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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

EXPEDIÇÃO CHILE - DIÁRIO DE BORDO 2

EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 2
(28 e 29 de dezembro de 2017 - 1ª fase Argentina, em especial Mendoza)

Neste segundo diário (seria um “binário”?) vamos falar da viagem de Villa María até Mendoza e da estada em Mendoza.
Observação preliminar: na Argentina não há horário de verão (pelo menos nessa região ao sul... então, se nesse período o Brasil estiver com horário de verão, é necessário atrasar os relógios em uma hora).

QUARTO DIA – 28/12
O hotel onde estávamos hospedados oferecia o café da manhã a partir das 7 da manhã (parecer ser a regra na Argentina, lembrando que ela não adota o horário de verão... é necessário acertar os relógios ao entrar no país). Acordamos, tomamos café (como comentei no Diário de Bordo 1, o café no hotel que ficamos oferecia poucas opções), colocamos as bagagens no carro, passamos em um posto para abastecer e partimos para Mendoza. Considerando a distância percorrido, foi um dia em que andamos mais lentos... algumas estradas que pegamos tinham velocidade menor e também pegamos muitas não duplicadas. Rodamos nesse dia aproximadamente 600 km. Na estrada fizemos um lanche e colocamos mais 10 litros de combustível para não termos nenhuma surpresa (embora o Vitara faça essa distância com um tanque, é muito justo... melhor não correr o risco).

Especificamente sobre esse trajeto cabe destacar:
ESTRADAS – regra geral em muito bom estado; alguns trechos em obras.
POLÍCIA – não fomos parados nenhuma vez; passado por algo em torno de 8 postos/barreiras da polícia. Aproveitando: em Mendonza encontramos amigos que também vieram de Uruguaiana, mas por Córdoba. Tiveram a mesma impressão sobre a Polícia: muito gentil e nenhum pedido de propina... também levaram multa: extintor de incêndio vencido e ausência do segundo triângulo... importante frisar novamente: o extintor é obrigatório na Argentina; e também DOIS triângulos sinalizadores.
RADARES – desta vez encontramos radares... pelo menos quatro do tipo lombada eletrônica, com velocidade de 80 km, em rodovias cuja velocidade regular é 110 km. Regra geral estavam em locais que antecediam viadutos. Não há aviso de que haverá radar... há apenas as placas regulares que indicam a redução da velocidade da pista; é preciso ficar atento. Também há muitas câmeras e aqueles scanners de placas que já existem nas rodovias brasileiras.
PEDÁGIOS – há alguns, e é necessário pagar com pesos argentinos.
INSPENÇÃO SANITÁRIA – quando se entra na Província de Mendoza (não na cidade) há um posto de inspeção sanitária; é cobrada uma taxa de vistoria ($ 35); frutas, sementes, legumes, verduras, carnes, etc. não passam. Só que estiver em embalagem lacrada, original (tipo saquinho de amendoim que se compra no supermercado).
ALIMENTAÇÃO – novamente havia poucos locais e opções para refeições; melhor levar junto água e lanche (com as restrições relativas às questões sanitárias); nós optamos por coisas básicas: saquinhos de amêndoas e castanhas, pequenos tabletes de chocolate (75% cacau) e batata chips (item nada saudável... kkkk...).

Chegamos em Mendonza em torno de 16 horas e fomos direto para o Hotel Urbana Suítes. Ele fica muito bem localizado, o que nos permitiu deixar o carro na garagem o tempo todo e andarmos a pé para fazer câmbio, pegarmos o ônibus para o City Tour, almoçarmos e jantarmos... em todos esses casos a distância não passou de 1 km. O atendimento foi excelente, os quartos são muito amplos, a garagem é fechada e segura e o funcionário da portaria nos deu todas as informações que pedimos, incluindo as sugestões dos dois restaurantes nos quais jantamos: La Marchigiana (a 3 quadras do hotel) e Parrilladas Facundo (a 6 quadras do hotel). Ambos excelentes. Recomendo tanto o hotel quanto os restaurantes. No dia da chegada o jantar foi no La Marchigiana; estávamos cansados e ele é mais próximo; é um restaurante de massas e que também serve carnes... mas não tem nenhuma opção de massa com carne... então montamos nossa opção: pedimos uma salada e um prato de carne e um prato de massa (os pratos são individuais) e depois dividimos ambos; e tomamos um ótimo espumante sugerido pelo garçom. Como já tínhamos percebido em Villa María, os preços são bons... se come bem na Argentina gastando menos que no Brasil, no Uruguai e no Chile.

QUINTO DIA – 29/12

Como teríamos apenas esse dia em Mendoza decidimos realizar dois passeios: City Tour (passeio oficial, de ônibus; sai de hora do centro da cidade... o ponto de saída fica a aproximadamente 1 km do hotel; fomos a pé) e Bodegas (passeio por agência, com guia, que incluiu um vinícola grande – Dante Robino –, uma pequena – Don Arturo –, uma fábrica de azeite e pastas de oliva – Pasrai – e a igreja da Santa Padroeira da cidade – Virgen de la Carrodilla). Essa decisão nos permitiu ter uma visão panorâmica da cidade e termos certeza de que queremos retornar, com mais tempo. Entre um passeio e outro almoçamos no centro da cidade, em um restaurante simples que fica no calçadão. 

Para quem tiver pouco tempo na cidade essa programação é uma boa opção. Quem for ficar mais tempo deve aproveitar para fazer os passeios para as altas montanhas e para conhecer o Lago San Rafael... mas se for de Mendoza para Santiago, irá passar pelos Andes e também pelo Lago... então é melhor explorar outras alternativas. A noite jantamos no Parrilladas Facundo; novamente comemos muito bem, por um preço justo.




Observações gerais sobre a breve estada na Argentina:
CAFÉ DA MANHÃ NOS HOTEIS – muito carboidrato; a base da alimentação é de derivados do trigo; é um hábito alimentar local, então não espere a variedade de opções dos hotéis brasileiros, em especial os do nosso Nordeste.
RESTAURANTES – na Argentina, como no Uruguai, se come, regra geral, a carne acrescida de um acompanhamento, regra geral legumes, salada ou batatas (“papas” fritas, cozidas, grelhadas, em forma de purê); em alguns restaurantes encontramos a opção do arroz, mas não é em todos (no Uruguai, no ano passado, praticamente não encontramos arroz); alguns pratos são apenas a carne, sem acompanhamento. Também, da mesma forma que no Uruguai, é comum que sirvam alguns pães e um molho, pasta ou manteiga assim que você fizer o pedido; no Uruguai isso sempre era cobrado e não havia possibilidade de você não aceitar; nos restaurantes em que estivemos na Argentina, alguns cobraram e outros não... e quando foi cobrado, o valor foi muito pequeno. A outra observação é que é praxe se dar propina (gorjeta) para o garçom; o valor é livre, mas o padrão é 10%.
CÂMBIO – vale a pena levar Reais e realizar o câmbio em Mendoza... comprei os Pesos Argentinos com uma diferença de quase 20% em relação ao valor que paguei no Brasil; como retornaremos pelo Norte da Argentina (Purmamarca, Salta e Corrientes), já fiz o câmbio pensando nesse segundo trecho.


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