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domingo, 7 de janeiro de 2018

EXPEDIÇÃO CHILE - DIÁRIO DE BORDO 10

EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 10
(6 de janeiro de 2018 – Copiapó / Antofagasta)

Devido ao cansaço do dia anterior optamos por não fixar horário para acordarmos. Já passavam das 9:00 horas quando despertamos; descemos para o café próximo das 10:00 horas... o melhor servido até agora nos hotéis e aparts pelos quais passamos. Durante o café decidimos que iríamos dar uma volta na cidade, tirar algumas fotos, e depois iríamos para Antofagasta. Já tinha verificado pelo Booking e não havia como alterar nossa reserva em San Pedro de Atacama... então nos restava ficar mais um dia em Copiapó ou ir para Antofagasta e ficar por lá durante dois dias. A escolha por Antofagasta foi por ser uma cidade de litoral, quatro vezes maior do que Copiapó, com um número muito maior de opções de lazer e de pontos de interesse para visitarmos.

Antes de iniciarmos a viagem saímos a pé até a linda praça que existe na cidade, onde tiramos várias fotografias. Na sequência retornamos ao hotel... já havíamos pago e colocado as bagagens no carro... e pegamos o Vitara. Uma observação sobre o pagamento isento de IVA: o hotel nos isentou do imposto também nas despesas de alimentação; pagamos as diárias em dólares e o restaurante com cartão de crédito.

Rodamos um pouco pela cidade em busca do Restaurante Legado; foi lá que os 33 mineiros foram acolhidos quando saíram da mina; também estiveram por lá os atores do filme realizado sobre o ocorrido na mina em 2010. A ideia era almoçar... mas estava fechado... então apenas tiramos fotografias de sua fachada e seguimos para o abastecer e retomar a estrada. Nossa opção passou então a ser almoçar em Bahia Inglesa, uma praia bastante badalada e que fica a uns 50 km de Copiapó. Teríamos de fazer um pequeno desvio no nosso trajeto, mas além de almoçar acrescentaríamos mais um local turístico no Chile na nossa lista.

Como a sinalização da rodovia deixa um pouco a desejar, passamos do local em que deveríamos ter mudado de estrada para chegar à Bahia Inglesa... quando percebemos procuramos um retorno e voltamos... isso acrescentou alguns quilômetros na nossa viagem, mas como não sabíamos se na estrada haveria locais adequados para almoçarmos (e não havia como percebemos posteriormente) decidimos que era essa a melhor opção. Não nos arrependemos: é uma praia pequena, bastante movimentada e nela encontramos um ótimo restaurante (El Coral) e com atendimento ágil. Almoçamos muito bem, tiramos algumas fotos e retornamos para a estrada. Se você tiver tempo, tire uma ou duas horas para visitar a Bahia Inglesa.

Rodamos um pouco e Sandra viu uma placa que dizia Zoológico de Pedras... ficamos curiosos, demos meia volta pista e entramos. É muito legal! São centenas de rochas esculpidas naturalmente pelo vento, algumas lembrando imagens de animais... não há ingresso a pagar e ninguém cuidando; é só entrar e rodar pelas estradinhas de terra que existem entre os aglomerados de pedras... mas cuidado para não se perder. Rodamos um pouco, sempre procurando não nos afastarmos muito da estrada principal, fizemos várias fotos e retornamos para a Rota 5. Esse é um local que merece ser visitado... mas é necessário ficar atento na estrada para ver a única placa indicativa. Ou então procurar antecipadamente em um mapa e marcar as coordenadas no GPS (o que não fizemos porque não sabíamos da sua existência). Por vários e vários quilômetros a partir desse ponto rodamos por um deserto de rochas... rochas e mais rochas para todos os lados.

Como estamos rodando com dois GPS (Garmin, com mapa da Mapear, e o do Vitara, com o APP Maps.me), houve um ponto da estrada em que eles apontaram direções diferentes. O Garmin nos indicava manter a Rota 5 até Antofagasta; o Maps.me nos indicava entrar por Taltal (é uma pequena cidade litorânea) e pegar a rodovia pela costa do Oceano Pacífico. A segunda opção, pelo litoral, era em torno de 15 km mais curta, indicando também um ganho de tempo no horário de chegada. Além disso, um amigo motociclista já tinha nos indicado passar por Taltal... então foi essa a escolha de fizemos... nenhum arrependimento... muito pelo contrário: as paisagens são deslumbrantes, tanto nos trechos em que costeamos o Pacífico, quanto nos trechos em rodamos sobre a Cordilheira (chegamos ao ponto mais alto até agora em nossa viagem: 2.145 metros em relação ao nível do mar... embora o print que postamos abaixo indique 2.144). Esse trecho da estrada apresenta uma variação bastante grande de altitudes e de cores das montanhas... um dos trechos mais bonitos que vistos até agora.

Já próximos a Antofagasta a estrada pela qual rodávamos se comunica novamente com a Rota 5. Nesse dia pagamos apenas um pedágio, exatamente no início, antes de optarmos por viajar pela costa... ou seja, além de mais bela, é uma estrada com menor quilometragem e menor custo. Entramos em Antofagasta já com o combustível na reserva; nossos retornos e escolhas, acrescidos de uma velocidade maior para chegarmos antes do anoitecer e da utilização da opção “sport” no câmbio do Vitara, aumentaram o consumo de combustível. Fomos direto a um posto; depois de enchermos o tanque fomos para o Hotel Atalaia, que fica a uns 200 metros da praia; da sacada do quarto enxergamos o mar. É um hotel pequeno e familiar, onde fomos muito bem recebidos e atendidos. Originalmente já tínhamos reserva para ele de domingo para segunda; quando decidimos ficar mais uma noite em Antofagasta verifiquei Booking e consegui reservar também de sábado para domingo.


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A noite saímos para jantar com um casal de amigos de Florianópolis, Ricardo e Helen, que também está na cidade. Eles estão fazendo basicamente o mesmo roteiro que nós... mas em sentido oposto... estão vindo de San Pedro do Atacama em direção à Santiago. Temos basicamente o mesmo planejamento em termos de cidades e de tempo total, e nos cruzamos exatamente no meio da nossa viagem... eles saíram de Floripa 3 dias depois e devem chegar de volta 2 ou 3 dias depois de nós. Também são motociclistas, mas como nós estão realizando a viagem de carro. Fomos jantar em um restaurante peruano, o Don Pedro: uma ótima escolha. Comemos muito bem, bebemos cerveja e trocamos muitas informações sobre os trechos já rodados por ambos os casais... perto da meia-noite chamamos um Uber e fomos descansar... o dia seguinte será para colocar o blog em dia (o que estamos acabando de fazer), descansar e conhecer um pouco da cidade.

Sobre RADARES e POLÍCIA: neste trecho, pela primeira vez vimos radares; na saída de Copiapó havia um carro da polícia e um policiar com um radar móvel (daqueles que eles seguram nas mãos e apontam para os carros. E na chegada de Antofogasta há um posto policial em que há radar fixo de 30 km/h. Até agora não fomos parados nenhuma vez; passamos direto em todos os postos policiais, que são em número bem inferior ao que vimos na Argentina.













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