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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

EXPEDIÇÃO CHILE - DIÁRIO DE BORDO 13

EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 13
(8-12 de janeiro de 2018 – San Pedro de Atacama: impressão geral e hotel)

A ideia, neste diário específico, é falar sobre a cidade em si e o hotel no qual ficamos... e, é claro, sobre como abastecer o veículo se você estiver de carro ou moto. Procuraremos não nos estender em nenhum dos pontos para evitar que o texto fique muito longo e cansativo.

CIDADE – San Pedro de Atacama é uma cidade bastante pequena, com aproximadamente 2.000 habitantes. Grande parte de suas ruas não possui calçamento (curiosamente vimos ruas com calçamentos regulares em partes mais afastadas, ao que tudo indica em bairros novos). A noite as ruas centrais são iluminadas (tínhamos lido que não havia iluminação noturna, o que já é coisa do passado). É uma cidadezinha muito simpática e é gostoso andar por suas ruas estreitas, visitando as feiras de artesanato e lojinhas. Tem uma praça bonita, ao lado da qual ficam o posto policial e a igreja. Os restaurantes funcionam regra geral até às 01:00 hora e, com raríssimas exceções, não disponibilizam internet (o que provavelmente deve mudar em algum momento). É importante reservar algum tempo em San Pedro para andar pelo centro da cidade e curtir o que ela oferece, inclusive a diversidade de nacionalidades que ali se fazem presentes, tanto entre os residentes quanto entre os turistas. Quanto à temperatura, no verão é muito quente durante o dia, sendo indispensável usar filtro solar e chapéu (ou outra proteção para a cabeça e o rosto); e a noite cai um pouco, sendo então recomendável usar uma roupa de meia estação (uma camisa de manga longa ou uma jaqueta leve); não temos experiência sobre as demais estações do ano. Uma situação que pode incomodar alguns é o grande número de cachorros que andam livremente pelo centro da cidade; são todos muito amistosos e parecem bem alimentados... mas não tivemos informação sobre questões sanitárias e de saúde animal. O que move a cidade é o turismo em pontos específicos e próximos; a cidade funciona em realidade como ponto de apoio e de partida para os Tours do Atacama.


SEGURANÇA – nos foi dito que a cidade é totalmente segura e que não correríamos risco de sermos furtados ou roupados (tipo puxarem a bolsa, a máquina e coisas do gênero); mas que não deixássemos objetos largados de forma descuidada sobre mesas, bancos ou outros locais porque nesse caso poderia ocorrer de serem levados. Conosco não aconteceu nada efetivamente. Mas no dia do passeio do Pôr do Sol um brasileiro colocou a GoPro para filmar sobre uma pedra e se afastou um pouco para tomar algo... deu mole como dizemos no Brasil... levaram a câmera. E nesses locais há gente de toda parte do mundo; fundamentalmente guias, motoristas e turistas... não há como saber quem pegou... pode ser qualquer um. Há posto policial na cidade, com vários veículos; também encontramos policiais a pé e de bicicleta. 

PREÇOS – de forma objetiva: (a) alimentação e bebidas (para consumo) nos mesmos patamares das demais cidades chilenas nas quais estivemos, incluindo Santiago; (b) o preço do combustível tambémé praticamente o mesmo das demais cidades visitadas; (c) artigos de decoração, joias e bijuterias são bem mais caras que as similares em Santiago... se você for a Santigo, procure comprar lá, seja antes ou depois de San Pedro de Atacama; e (d) a mesma observação anterior serve para quem desejar comprar vinhos e espumantes para levar junto no seu retorno.

POSTO DE COMBUSTÍVEL – há apenas um posto de combustível e fica em uma rua sem saída. Há placas indicativas espalhadas pela cidade mostrando como chegar... mas é preciso um certo cuidado para não ir parar em outro local. Pode acontecer de não haver combustível em determinado dia ou então ocorrer racionamento; então o recomendável é estar sempre com o tanque cheio; se usar o carro para fazer turismo durante o dia, abasteça sempre ao retornar... e normalmente há fila.

HOTEL – o Pat’ta Hoiri nos surpreendeu positivamente: os quartos são amplos, tem TV a cabo, ventilador, frigobar, criados mudos, uma cadeira e um pequeno guarda-roupas com cabides; a cama é queem box; o chuveiro e o banheiro são bons (o box tem cortinas duplas; seria melhor se fosse vidro, mas nada que atrapalhe). Na parte externa há piscina, sala para atividades físicas com bicicleta e aparelho de musculação, ambientes sociais externo e interno. O café da manhã é bom (dentro do padrão chileno, um dos melhores até agora), oferecendo pão, bolo, frutas, iogurte, cereais, leite, Nescafé, manteiga, geleias, presunto, salame italiano e queijo; e você pode pedir café espresso e ovos se desejar. Há portaria 24 horas e todos os atendentes sempre foram muito prestativos e atenciosos. Quando chegamos nos deram todas as orientações sobre passeios, restaurantes e posto de gasolina; inclusive nos entregaram um guia cidade, com mapa onde assinalaram alguns locais de nosso interesse. O carro ficou dentro do pátio do hotel que é murado e possui portões trancados; entretanto não há vaga coberta. O melhor de tudo: fica a apenas duas quadras da Rua Caracoles que é a principal e na qual (e em seu entorno) estão localizados todos os restaurantes, agências de turismo e comércio em geral. Como é uma cidade turística, há dezenas de opções, muitas mais em conta do que o hotel que escolhemos. É importante na hora de realizar a reserva conferir a localização: deve ser próximo da Caracoles... isso facilita muito. Outros pontos a considerar é se os quartos possuem banheiros privativos (há muitos “hostels” e neles é comum que os banheiros sejam compartilhados), fundamental em especial para quem viaja com a família, e se há local para guardar o veículo, situação específica para quem viaja de carro ou motocicleta. Mas se você escolher o Pat’ta Hoiri temos certeza de que ficará satisfeito, assim como nós ficamos.


Um comentário:

Anônimo disse...

Texto muito bem redigido e bem explicado. Obrigado pelas dicas.