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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

EXPEDIÇÃO CHILE - DIÁRIO DE BORDO 17

EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 17
(14-16 de janeiro de 2018 – Argentina: de Purmamarca a Foz do Iguaçu, passando por Salta e Corrientes)

Este diário foi escrito em três momentos, uma para cada trecho percorrido. Acreditamos que assim ele ficou mais organizado e útil em termos das informações que contém.

Trecho 1 - De Purmamarca a Salta:

Distância: 189 quilômetros – esse trecho pequeno foi definido considerando nossa decisão de usar a manhã para passear por Purmamarca e região e retomarmos a viagem em horário próximo ao meio dia ou à tarde; também porque queríamos conhecer Salta, mesmo que de passagem.

Estrada: trechos em obras, alguns esburacados, e um há um desvio por estrada não pavimentada. Também encontramos animais na pista: caprinos, equinos e bovinos.

Combustível disponível na própria rodovia: possibilidade de abastecimento na entrada de Salta, a aproximadamente 150 quilômetros de Purmamarca.

Policia: muitos postos policiais e blitzes; não fomos parados nenhuma vez.

Nossa estada em Salta: chegamos na cidade em torno de 14:00 horas e ficamos hospedados no Hotel Almeria. Já tínhamos decidido que não faríamos turismo em Salta; seria um dia para comer, beber e descansar. O Hotel superou nossas expectativas, atendendo tudo o que desejávamos com nota máxima; tem um ótimo custo benefício. Como chegamos no domingo, que é o dia de folga do pessoal do restaurante tivemos de almoçar em outro local. Pedimos uma sugestão à recepcionista, que nos sugeriu o Charrua Restaurant, a apenas duas quadras do hotel. Lá fomos muito bem atendidos e matamos a vontade de comer uma boa carne... uma parrilla argentina muito bem preparada, acompanhada de arroz e salada mista... e de dois litros (kkkk...) da excelente cerveja que leva o nome da cidade. Retornamos ao hotel e dormimos até o final da tarde. À noite, depois da comilança do almoço tardio, optamos por tomar um café. O hotel, a nosso pedido, chamou um táxi; com ele nos dirigimos até o Shopping Alto Noa, que fica a aproximadamente 1 quilômetro. Passeamos um pouco por ele, tomamos um excelente café e retornamos para o hotel novamente de táxi (sobre os táxis a nossa experiência foi de carros pequenos e já com uma certa rodagem; o preço é bom).

Trecho 2 - De Salta a Corrientes:

Distância: 812 quilômetros – houve uma desproporção entre os trechos de Purmamarca até Salta e de Salta até Corrientes. Mas esse é um problema difícil de resolver porque praticamente não há cidades e hotéis entre Salta e Corrientes; uma opção mais equilibrada seria dormir em Joaquin Victor Gonzales, onde vimos que há um hotel; nessa opção teríamos um trecho em torno de 400 e outro em torno de 600 quilômetros. Essa opção também eliminaria aproximadamente 60 quilômetros representados pelo trecho de acesso da rodovia até Salta (tem mais ou menos 30 quilômetros, sendo necessário considerar ida e volta).

Estrada: em quase toda a extensão está muito boa, mas há um trecho em estado precário inicia exatamente no Posto Policial que existe na rodovia e se estende por aproximadamente 30 quilômetros (em direção à Salta). Há muitos buracos; é necessário extremo cuidado; ficamos ziguezagueando e trocando de pista o tempo todo. Quanto aos pedágios, há 3 nesse trecho. NAnimais na pista: ovinos, bovinos e equinos. Animais na pista: ovinos, bovinos e equinos.

Combustível disponível na própria rodovia: a aproximadamente 210 quilômetros após Salta, em Joaquim Victor Gonzales; em torno de 320 quilômetros após Salta, em Taco Pozo; e pouco mais de 600 quilômetros após Salta, em Presidencia de la Plaza. Há também um outro local, onde inclusive abastecemos, a uns 450 quilômetros de Salta; mas não recordamos o nome. Ou seja: não há problema maior para abastecer nesse trecho, mesmo de motocicleta; apenas é necessário ter cuidado e não esperar ficar na reserva.

Locais com alimentação disponível: esse é um problema nesse trecho; são longas retas, sem praticamente nada. Encontramos 3 locais com alimentação disponível e que consideramos aceitáveis, um inclusive com comida a quilo (mas no horário em que chegamos já não havia muita coisa, motivo pelo qual apenas abastecemos o carro, usamos o banheiro e compramos uma Pepsi-Cola Zero). Lanchamos em Joaquim Victor Gonzales e almoçamos em Presidência de La Plaza; em ambos os casos em lanchonetes anexas a Postos YPF; o almoço foi um delicioso hambúrguer com batatas fritas, tudo feito na hora... só que já passava das 15:00 horas. Então é melhor ter sempre junto um lanchinho para garantir.

Policia e radares: vimos alguns postos sem policiais; policiais mesmo encontramos apenas 3 vezes em toda a extensão de mais de 800 quilômetros; não fomos parados nenhuma vez. Encontramos um radar... é possível que tenham havido outros que não tenhamos visualizado.

Nossa estada em Corrientes: chegamos na cidade já muito próximo das 18:00 horas... foram 11 horas de estrada. Ficamos hospedados no Hotel Gran Guarani, bem no Centro, a uma quadra do calçadão. Isso nos permitiu, depois de tomar um bom banho, caminhar um pouco e pelo menos sentir os ares da cidade. A noite jantamos no restaurante do próprio hotel; amanhã queremos pegar a estrada bem cedo para chegarmos na fronteira com tempo para dar uma passada no Free Shop do lado Argentido; dizem que é mais confiável que ir fazer compras em Ciudad del Leste (que com certeza também vamos visitar... kkkk...).

Trecho 3 - De Corrientes a Foz do Iguaçu:

Distância: 620 quilômetros.

Estrada: no geral a estrada está boa, mas há trechos em obra, inclusive alguns com apenas uma pista (nesses casos, como no Brasil, a pista é liberada alternadamente). Como no trecho anterior, neste também há 3 pedágios. Novamente encontramos animais na pista: ovinos, bovinos e equinos.

Combustível disponível na própria rodovia: não há problemas maiores para abastecer nesse trecho, mesmo de motocicleta; apenas é necessário ter cuidado e não esperar ficar na reserva; há vários postos durante o trajeto.

Locais com alimentação disponível: como no anterior, não há muitas opções; acabamos comendo sanduiches frios de presunto e queijo com Coca-Cola como almoço... novamente vale o lembrete de levar alguma alimentação para consumir na viagem.

Policia e radares: encontramos vários pontos com barreiras, em especial da “Gendarmeria Nacional”; não fomos parados nenhuma vez. Encontramos pelo menos 4 radares... é possível que tenham havido outros que não tenhamos visualizado. Todos eles estavam em trechos de limite de 60 km/h; em todos havia a indicação de que a rodovia era controlada por radar. Ou seja, leve a sério a sinalização, tanto no que se refere ao limites de velocidade, quanto à presença de radares.

Aduana: primeiramente passamos pela Aduana argentina; como é saída do país o processo é bem tranquilo do que quando se entra; conferem se não há multas relativas ao veículo, carimbam os passaportes e liberam. Já a Aduana brasileira é uma “piada”... não havia ninguém... simplesmente passamos direto; ficamos pensando nos procedimentos de entrada no país pelos quais passamos tanto no Chile quanto na Argentina... sem comparação... realmente o Brasil tem de ser o campeão do contrabando, do descaminho e do tráfico internacional de drogas e de armas... a Aduana brasileira não é séria!

Free Shop da Argentina: depois de passarmos pela Aduana argentina aproveitamos e fomos ao Free Shop... nada que compense em termos de preços: cosméticos, perfumes e bebidas com preços muito semelhantes ao Brasil. A única loja na qual vimos preços compensadores foi na da Apple... mas neste caso temos o problema do limite de valor e, talvez, de garantia dos produtos.

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Nosso próximo diário também abrangerá um conjunto de dias. Será sobre a segunda fase brasileira da viagem: nossa estada em Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.

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