EXPEDIÇÃO CHILE – Diário
de Bordo 17
(14-16
de janeiro de 2018 – Argentina: de Purmamarca a Foz do Iguaçu, passando por Salta
e Corrientes)
Este
diário foi escrito em três momentos, uma para cada trecho percorrido.
Acreditamos que assim ele ficou mais organizado e útil em termos das
informações que contém.
Trecho 1 - De Purmamarca a Salta:
Distância: 189 quilômetros – esse trecho
pequeno foi definido considerando nossa decisão de usar a manhã para passear
por Purmamarca e região e retomarmos a viagem em horário próximo ao meio dia ou
à tarde; também porque queríamos conhecer Salta, mesmo que de passagem.
Estrada: trechos em obras, alguns
esburacados, e um há um desvio por estrada não pavimentada. Também encontramos
animais na pista: caprinos, equinos e bovinos.
Combustível
disponível na própria rodovia:
possibilidade de abastecimento na entrada de Salta, a aproximadamente 150
quilômetros de Purmamarca.
Policia: muitos postos policiais e blitzes;
não fomos parados nenhuma vez.
Nossa
estada em Salta: chegamos
na cidade em torno de 14:00 horas e ficamos hospedados no Hotel Almeria. Já
tínhamos decidido que não faríamos turismo em Salta; seria um dia para comer,
beber e descansar. O Hotel superou nossas expectativas, atendendo tudo o que
desejávamos com nota máxima; tem um ótimo custo benefício. Como chegamos no
domingo, que é o dia de folga do pessoal do restaurante tivemos de almoçar em
outro local. Pedimos uma sugestão à recepcionista, que nos sugeriu o Charrua
Restaurant, a apenas duas quadras do hotel. Lá fomos muito bem atendidos e
matamos a vontade de comer uma boa carne... uma parrilla argentina muito bem
preparada, acompanhada de arroz e salada mista... e de dois litros (kkkk...) da
excelente cerveja que leva o nome da cidade. Retornamos ao hotel e dormimos até
o final da tarde. À noite, depois da comilança do almoço tardio, optamos por
tomar um café. O hotel, a nosso pedido, chamou um táxi; com ele nos dirigimos
até o Shopping Alto Noa, que fica a aproximadamente 1 quilômetro. Passeamos um
pouco por ele, tomamos um excelente café e retornamos para o hotel novamente de
táxi (sobre os táxis a nossa experiência foi de carros pequenos e já com uma
certa rodagem; o preço é bom).
Trecho 2 - De Salta a Corrientes:
Distância: 812 quilômetros – houve uma
desproporção entre os trechos de Purmamarca até Salta e de Salta até
Corrientes. Mas esse é um problema difícil de resolver porque praticamente não
há cidades e hotéis entre Salta e Corrientes; uma opção mais equilibrada seria
dormir em Joaquin Victor Gonzales, onde vimos que há um hotel; nessa opção
teríamos um trecho em torno de 400 e outro em torno de 600 quilômetros. Essa
opção também eliminaria aproximadamente 60 quilômetros representados pelo
trecho de acesso da rodovia até Salta (tem mais ou menos 30 quilômetros, sendo
necessário considerar ida e volta).
Estrada: em quase toda a extensão está
muito boa, mas há um trecho em estado precário inicia exatamente no Posto
Policial que existe na rodovia e se estende por aproximadamente 30 quilômetros
(em direção à Salta). Há muitos buracos; é necessário extremo cuidado; ficamos
ziguezagueando e trocando de pista o tempo todo. Quanto aos pedágios, há 3
nesse trecho. NAnimais na pista: ovinos, bovinos e equinos. Animais na pista: ovinos, bovinos e equinos.
Combustível
disponível na própria rodovia:
a aproximadamente 210 quilômetros após Salta, em Joaquim Victor Gonzales; em
torno de 320 quilômetros após Salta, em Taco Pozo; e pouco mais de 600
quilômetros após Salta, em Presidencia de la Plaza. Há também um outro local,
onde inclusive abastecemos, a uns 450 quilômetros de Salta; mas não recordamos
o nome. Ou seja: não há problema maior para abastecer nesse trecho, mesmo de
motocicleta; apenas é necessário ter cuidado e não esperar ficar na reserva.
Locais
com alimentação disponível:
esse é um problema nesse trecho; são longas retas, sem praticamente nada.
Encontramos 3 locais com alimentação disponível e que consideramos aceitáveis,
um inclusive com comida a quilo (mas no horário em que chegamos já não havia
muita coisa, motivo pelo qual apenas abastecemos o carro, usamos o banheiro e
compramos uma Pepsi-Cola Zero). Lanchamos em Joaquim Victor Gonzales e
almoçamos em Presidência de La Plaza; em ambos os casos em lanchonetes anexas a
Postos YPF; o almoço foi um delicioso hambúrguer com batatas fritas, tudo feito
na hora... só que já passava das 15:00 horas. Então é melhor ter sempre junto
um lanchinho para garantir.
Policia
e radares: vimos
alguns postos sem policiais; policiais mesmo encontramos apenas 3 vezes em toda
a extensão de mais de 800 quilômetros; não fomos parados nenhuma vez.
Encontramos um radar... é possível que tenham havido outros que não tenhamos
visualizado.
Nossa
estada em Corrientes:
chegamos na cidade já muito próximo das 18:00 horas... foram 11 horas de
estrada. Ficamos hospedados no Hotel Gran Guarani, bem no Centro, a uma quadra
do calçadão. Isso nos permitiu, depois de tomar um bom banho, caminhar um pouco
e pelo menos sentir os ares da cidade. A noite jantamos no restaurante do
próprio hotel; amanhã queremos pegar a estrada bem cedo para chegarmos na
fronteira com tempo para dar uma passada no Free Shop do lado Argentido; dizem
que é mais confiável que ir fazer compras em Ciudad del Leste (que com certeza
também vamos visitar... kkkk...).
Trecho 3 - De Corrientes a Foz do Iguaçu:
Estrada: no geral a estrada está boa, mas
há trechos em obra, inclusive alguns com apenas uma pista (nesses casos, como
no Brasil, a pista é liberada alternadamente). Como no trecho anterior, neste também
há 3 pedágios. Novamente encontramos animais na pista: ovinos, bovinos e equinos.
Combustível
disponível na própria rodovia:
não há problemas maiores para abastecer nesse trecho, mesmo de motocicleta;
apenas é necessário ter cuidado e não esperar ficar na reserva; há vários
postos durante o trajeto.
Locais
com alimentação disponível:
como no anterior, não há muitas opções; acabamos comendo sanduiches frios de
presunto e queijo com Coca-Cola como almoço... novamente vale o lembrete de
levar alguma alimentação para consumir na viagem.
Policia
e radares: encontramos
vários pontos com barreiras, em especial da “Gendarmeria Nacional”; não fomos
parados nenhuma vez. Encontramos pelo menos 4 radares... é possível que tenham
havido outros que não tenhamos visualizado. Todos eles estavam em trechos de
limite de 60 km/h; em todos havia a indicação de que a rodovia era controlada
por radar. Ou seja, leve a sério a sinalização, tanto no que se refere ao
limites de velocidade, quanto à presença de radares.
Aduana: primeiramente passamos pela Aduana
argentina; como é saída do país o processo é bem tranquilo do que quando se
entra; conferem se não há multas relativas ao veículo, carimbam os passaportes
e liberam. Já a Aduana brasileira é uma “piada”... não havia ninguém...
simplesmente passamos direto; ficamos pensando nos procedimentos de entrada no
país pelos quais passamos tanto no Chile quanto na Argentina... sem
comparação... realmente o Brasil tem de ser o campeão do contrabando, do
descaminho e do tráfico internacional de drogas e de armas... a Aduana
brasileira não é séria!
Free
Shop da Argentina: depois
de passarmos pela Aduana argentina aproveitamos e fomos ao Free Shop... nada
que compense em termos de preços: cosméticos, perfumes e bebidas com preços
muito semelhantes ao Brasil. A única loja na qual vimos preços compensadores
foi na da Apple... mas neste caso temos o problema do limite de valor e,
talvez, de garantia dos produtos.
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Nosso próximo diário também abrangerá um conjunto de dias. Será sobre a segunda fase brasileira da viagem: nossa estada em Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.
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