(31 de
dezembro de 2017 - em Santiago)
Último
dia do ano e domingo. Santiago com pouco movimento. A primeira coisa, depois de
tomarmos café no apartamento, foi procurar um supermercado para comprarmos água,
frutas, salame e queijo... e espumante para a virada; há um supermercado a aproximadamente
300 metros. Não sabíamos se haveria restaurante aberto à noite e decidimos garantir
uma alimentação mínima. Depois de deixarmos tudo guardado no Apartamento optamos
pelo nosso primeiro dia ser indo ao Shopping Costanera, o maior de Santiago...
é que neste dia a cidade está parada e sem muitas opções... e também estávamos
cansados da primeira etapa da viagem, que foi de muita estrada: já rodamos, em
5 dias, 30% do total a ser rodado nos 26 dias da Expedição.
O Shopping fica a
aproximadamente 1 km do Apart (fomos a pé) e é muito grande: ocupa uma quadra e
tem 6 andares de lojas (contando com o subsolo); os andares são semi-especializados,
o que auxilia na busca quando se procura produtos específico. A praça de
alimentação fica 5º andar e há uma grande variedade de fast foods e também de
restaurantes; para todos os gostos e preços... só vimos os restaurantes depois
de termos feito um lanche no Burger King... kkkk... Fizemos uma rodada básica,
andar por andar; os preços estão muito parecidos com os praticados no Brasil;
exceção para a loja da Apple: neste caso os preços são compensadores, com
diferenças consideráveis em relação aos praticados no Brasil.
Voltamos para o
Apart no final da tarde. Chegando decidi procurar na internet um restaurante
para jantarmos... muitos estão fechados neste 31 de dezembro e os que tem
festas de réveillon estão muito caros e, regra geral, lotados. A outra questão
é que há previsão de chuva; então ir a um local com queima de fogos ficou fora
de questão. Pelo Google encontramos o “Baco”... havia bons comentários e é próximo...
em torno de 800 metros; dá para ir a pé (se não estiver chovendo): foi a nossa
escolha.
Chegando no Baco havia uma pequena fila de espera; sentamos no balcão
e aguardamos. Logo nos ofereceram uma mesa no piso superior, mas com ficava
muito escondida, decidimos aguardar um pouco mais por uma mesa no térreo... em
pouco tempo vagou uma na parte externa (área de fumantes, embora não tenhamos
visto ninguém fumando); a parte externa dá para o interior na quadra e é
acessível a qualquer pessoa que estiver passando; recomendaram à Sandra que
mantivesse a bolsa no colo porque pendura-la na mesa, como ela havia feito,
poderia ser perigoso. Além desse risco (acredito que mais cuidado por parte dos
garçons do que risco efetivo) também pode ocorrer a visita de cães... uma
passeou pelas mesas que nos rodavam... o garçom logo resolveu e não apareceram
outros. Pedimos um Pinot Noir e nossos pratos (salmão para a Sandra e carne
para mim)... a rapidez é impressionante: os pratos foram servidos em
aproximadamente 10 minutos e estavam muito bons (mas os do “Como Água para
Chocolate” são melhores). Comemos e tomamos nosso vinho tranquilamente.
Algumas
coisas nos chamaram a atenção no Baco: (a) rapidez no serviço; (b) não aceitam
propina (gorjeta); (c) não disponibilizam wi-fi... é proposital, para que as
pessoas conversem; e (d) nos vinhos em taça há um desconto se você pedir “por
favor”. Em torno de 23 horas retornamos para o Apart para passarmos a virada...
estava garoando, então nada de virada na rua. No apartamento abrimos o nosso
espumante chileno e brindamos ao novo ano. Como estamos no 13º andar, e no
último andar com sacadas, tínhamos o céu como telhado e uma vista de 270 graus
(o apartamento é de esquina, com sacaca em L)... mas com a garoa e o céu
nublado não deu para ver quase nada... não vimos praticamente nada de fogos nos céus da cidade... e nem escutamos foguetes. O que nos chamou a atenção é que na virada as pessoas
usam máscaras e objetos coloridos (como aqueles colares havaianos de flores),
bem diferente do branco usado no Brasil. E esse foi o nosso último dia 2017...
que venha 2018.
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