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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

EXPEDIÇÃO CHILE - DIÁRIO DE BORDO 4

EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 4
(31 de dezembro de 2017 - em Santiago)

Último dia do ano e domingo. Santiago com pouco movimento. A primeira coisa, depois de tomarmos café no apartamento, foi procurar um supermercado para comprarmos água, frutas, salame e queijo... e espumante para a virada; há um supermercado a aproximadamente 300 metros. Não sabíamos se haveria restaurante aberto à noite e decidimos garantir uma alimentação mínima. Depois de deixarmos tudo guardado no Apartamento optamos pelo nosso primeiro dia ser indo ao Shopping Costanera, o maior de Santiago... é que neste dia a cidade está parada e sem muitas opções... e também estávamos cansados da primeira etapa da viagem, que foi de muita estrada: já rodamos, em 5 dias, 30% do total a ser rodado nos 26 dias da Expedição.

O Shopping fica a aproximadamente 1 km do Apart (fomos a pé) e é muito grande: ocupa uma quadra e tem 6 andares de lojas (contando com o subsolo); os andares são semi-especializados, o que auxilia na busca quando se procura produtos específico. A praça de alimentação fica 5º andar e há uma grande variedade de fast foods e também de restaurantes; para todos os gostos e preços... só vimos os restaurantes depois de termos feito um lanche no Burger King... kkkk... Fizemos uma rodada básica, andar por andar; os preços estão muito parecidos com os praticados no Brasil; exceção para a loja da Apple: neste caso os preços são compensadores, com diferenças consideráveis em relação aos praticados no Brasil.

Voltamos para o Apart no final da tarde. Chegando decidi procurar na internet um restaurante para jantarmos... muitos estão fechados neste 31 de dezembro e os que tem festas de réveillon estão muito caros e, regra geral, lotados. A outra questão é que há previsão de chuva; então ir a um local com queima de fogos ficou fora de questão. Pelo Google encontramos o “Baco”... havia bons comentários e é próximo... em torno de 800 metros; dá para ir a pé (se não estiver chovendo): foi a nossa escolha.

Chegando no Baco havia uma pequena fila de espera; sentamos no balcão e aguardamos. Logo nos ofereceram uma mesa no piso superior, mas com ficava muito escondida, decidimos aguardar um pouco mais por uma mesa no térreo... em pouco tempo vagou uma na parte externa (área de fumantes, embora não tenhamos visto ninguém fumando); a parte externa dá para o interior na quadra e é acessível a qualquer pessoa que estiver passando; recomendaram à Sandra que mantivesse a bolsa no colo porque pendura-la na mesa, como ela havia feito, poderia ser perigoso. Além desse risco (acredito que mais cuidado por parte dos garçons do que risco efetivo) também pode ocorrer a visita de cães... uma passeou pelas mesas que nos rodavam... o garçom logo resolveu e não apareceram outros. Pedimos um Pinot Noir e nossos pratos (salmão para a Sandra e carne para mim)... a rapidez é impressionante: os pratos foram servidos em aproximadamente 10 minutos e estavam muito bons (mas os do “Como Água para Chocolate” são melhores). Comemos e tomamos nosso vinho tranquilamente.

Algumas coisas nos chamaram a atenção no Baco: (a) rapidez no serviço; (b) não aceitam propina (gorjeta); (c) não disponibilizam wi-fi... é proposital, para que as pessoas conversem; e (d) nos vinhos em taça há um desconto se você pedir “por favor”. Em torno de 23 horas retornamos para o Apart para passarmos a virada... estava garoando, então nada de virada na rua. No apartamento abrimos o nosso espumante chileno e brindamos ao novo ano. Como estamos no 13º andar, e no último andar com sacadas, tínhamos o céu como telhado e uma vista de 270 graus (o apartamento é de esquina, com sacaca em L)... mas com a garoa e o céu nublado não deu para ver quase nada... não vimos praticamente nada de fogos nos céus da cidade... e nem escutamos foguetes. O que nos chamou a atenção é que na virada as pessoas usam máscaras e objetos coloridos (como aqueles colares havaianos de flores), bem diferente do branco usado no Brasil. E esse foi o nosso último dia 2017... que venha 2018.







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