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sábado, 6 de janeiro de 2018

EXPEDIÇÃO CHILE - DIÁRIO DE BORDO 8

EXPEDIÇÃO CHILE – Diário de Bordo 8
(4 de janeiro de 2018 – turismo não guiado... fazendo nossas escolhas, sem guia)

Este foi nosso último dia em Santiago; amanhã partimos cedo em direção à San Pedro de Atacama, com escalas em La Serena, Copiapó e Antofagasta. Então decidimos rever alguns lugares e visitar outros ainda não visitados, bem como para fazer algumas pequenas compras de “regalos”. Vamos falar sobre cada um deles, na sequência em que os visitamos.

CENTRO HISTÓRICO – tínhamos passado pelo Centro Histórico de ônibus, durante o City Tour; neste dia decidimos dar uma caminhada por ele. Pegamos o Uber e descemos a uma quadra da Praça de Armas; passeamos pelos calçadões, andamos pelas galerias comerciais e tiramos fotos em frente a alguns prédios. Nos calçadões há muitos cafés e muita gente andando para todos os lados, trabalhadores e turistas em especial. A visita vale a pena; e os principais pontos turísticos estão muito próximos uns dos outros. E tem de ser feito a pé; de ônibus, como passamos da primeira vez, não tem o “sentimento” da cidade que se sente ao andar pelas suas ruas.

CERRO SANTA LUCÍA – saindo do Centro Histórico é possível ir até o Cerro Santa Lucía a pé; são poucas quadras. É um lugar muito arborizado e com construções de uma arquitetura muito bonita. Nesse local também funciona uma Feira de Artesanato Indígena. É possível realizar a visita em um tempo razoavelmente curto. É outro local da capital chilena que não pode deixar de ser visitado. Do Cerro Santa Lucía até nosso próximo local de visita fomos de táxi; os táxis funcionam bem em Santiago e embora mais caros que o Uber, a diferença não é tão grande. Neste caso a distância também permitiria ir a pé, embora fosse bem maior do que as demais que percorremos nesse dia, mas isso exigiria um tempo que não tínhamos, além de que o sol estava bastante forte e o dia quente.

PÁTIO BELLAVISTA – foi nossa terceira visita a esse local. No dia da chegada jantamos no “Como Água para Chocolate” que está aí localizado. Depois foi uma de nossas três paradas (ficamos e depois seguimos com outro ônibus, como relatamos no diário de bordo específico) quando fizemos o City Tour. Esta terceira visita teve dois objetivos: comprar alguns “regalos” e almoçar com os amigos Eric e Francisca, professores da Universidad de Chile. Nas lojas do Pátio Bellavista é possível, regra geral, comprar com Dólares (em algumas, inclusive em Reais), além de Pesos e Cartões de Crédito. Almoçamos em um restaurante Peruano de nome “Tambo”... só uma palavra para ele: excelente... super recomendamos; e o custo-benefício foi melhor do que os demais que já visitamos. Depois do almoço Eric e Francisca nos levaram até uma loja de fábrica (“Piedras Australes”) nas proximidades e que produz e vende joias, semijoias e artigos de decoração... lindíssimos. O Chile e o Afganistão são os únicos países do mundo onde se encontra a pedra Lápis Azul (lápis-lazúli), utilizada para produção dessas peças.

LA CHASCONA – a La Chascona (“a escabelada”), uma das três casas de Pablo Neruda, fica a poucas quadras do Pátio Bellavista; dá para ir a pé em meia dúzia de minutos. É outra visita imperdível, até para conhecer uma pouco da vida do grande poeta chileno. Neste caso a visita só é possível mediante a compra de ingresso. Mas recomendamos; é muito interessante.

CERRO SAN CRISTÓBAL – de La Chascona é possível ir até o ponto de partida do Funicular (bondinho) que leva até a parte alto do morro, onde é possível pegar o teleférico. Nosso plano era fazer exatamente esse trajeto; o ponto final do teleférico, na base do morro, fica a menos de um quilometro do nosso Apart, em Providencia. Ou seja, faríamos o passeio turístico e depois iríamos a pé para “casa”. Chegando ao local descobrimos que o Funicular estava em manutenção; e para os micro-ônibus que fazem o trajeto havia fila para comprar o ticket... e depois fila para pegá-los. Ficamos alguns minutos conversando com um funcionário da Turistik que é brasileiro; e descobrimos que havia táxis que fazem o trajeto. Fomos conversar com um motorista que estava oferecendo o serviço. Ele nos explicou que se subíssemos teríamos de pagar o pedágio e que na parte superior encontraríamos outra fila para adquirir os tickets do teleférico. Nos sugeriu que fossemos (com ele, de táxi) até o ponto inicial do teleférico (onde planejávamos descer originalmente) e lá comprássemos o ticket de ida e volta; com ele subiríamos as duas estações e depois desceríamos retornando ao ponto inicial, de onde iríamos a pé para o nosso Apart. Analisamos os custos e o ganho de tempo e topamos. Foi uma ótima escolha; não havia fila e fizemos o passeio duplamente: subimos e descemos com o teleférico... a vista da cidade é deslumbrante. Não dá para perder.

Depois do passeio de teleférico fomos a pé para o Apart; antes passamos no mercado e compramos alguns itens para preparar um lanche para levar na viagem no dia seguinte (já sabemos que as longas estradas chilenas têm pouquíssimos opções de pontos de alimentação); também compramos uma pizza para comermos, acompanhada da espumante chilena que já estava na geladeira. Como é nosso último dia, temos de arrumar as malas para a viagem... então a opção foi não sair.

RESUMINDO NOSSAS SUGESTÕES EM SANTIAGO:
Restaurantes: Como Água com Chocolate, Giratório, Tambo e Baco... todos funcionam para almoço e jantar. O primeiro tem música ao vivo à noite; se não puder ir aos três, sugerimos escolher na sequência indicada.

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Pontos turísticos: Centro Histórico, Cerro Santa Lucía, Cerro San Cristóbal, La Chascona, Pátio Bellavist e Sky Costanera... procure não deixar de visitar nenhum deles.










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